Antonio Carlos 2012: MInha 7a. série do Centro Educacional Independência

domingo, 11 de fevereiro de 2007

MInha 7a. série do Centro Educacional Independência - CEI

Essa ai é a minha 7a série do CEI.

Aí pessoal conseguiram!!! Espero que alguns reflitam como foi chegar onde chegaram. Que esse ano possa ser melhor e mais frutífero.

Espero que todos se empenhem em nosso projeto de pesquisa.

Sabem que podem contar comigo sempre.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

EPIDEMIA

Parte I Minha palavra é o incêndio que se alastra.É conflagra e flagra.Abre as chagas.Oxigênio não se acaba.Chama alimentada pelo ódio do inimigo.Sistema de ópio que deixa o povo dividido.Os prédios imponentes e a favela submissaA grande obra prima do sistema capitalista.Somente com muitos muros sem constrói este sistema.Burguesia em quarentena, refém da própria doença.Desperdício, luxuria, status, ostentação.Centros de poder, focos de infecçãoO que corre nas veias do ser opressor.É a prepotência de quem se julga superior.Que se transforma em ódio e irradia a epidemia.A burguesia sofre de guetofobia.E nem a medicina encontrou o antídoto.Não ha vacina pra pobreza de espírito.Mal galopante, agudo, crônico.O preconceito é um sinal, o terminal é o pânico.Sua febre ferve, cólera transparente.Tem só nojo de pobre ou medo da brava gente?Sua cobiça típica consumista gera o medo.Constrói o condomínio pra viver longe do guetoAumenta a desigualdade, mas não convive com ela.Provoca o trauma, mas não responde pela seqüela.Não mantém desassistidos sem empregos, longe dos livros.Sem condições, identidade, mas ainda estamos vivos.Sua meta é impedir que venha a surgir.Em pleno século XXI o novo ZUMBISomos todos reféns de um assalto que nunca acaba.Somos a margem de erro do plano senzala.É a saga do povo que agora se repete.Onde houver injustiça sempre haverá um rebelde.Eles têm medo de nós porque somos maioria.A burguesia sofre de guetofobia. Ridson Capão Redondo - Sampa

Hoje é o dia da Revolução!!!!!

Como vc aprendeu a viver assim? Vc nunca vai conseguir parar! Nem perceber! Condenado à nunca olhar pro lado Vc deseja somente o que te mandam Confortável conceder O que é vc? O que vc quer? Desejos colonizados Tente se livrar! Coisas tão vazias p/ mim Parecem ser tão cheias p/ vc! Quem te colonizou? Quem vc vai culpar? Tente agora encontrar o que finge ser Como vc gostaria de me castigar? Me aponte a direção Vc sabe que pode ser muito melhor! Apenas não quer ver O que é vc? O que vc quer? Seus sonhos colonizados Vão te devorar! Sonhos Colonizados - Dead Fish

O maior Poeta que o povo já teve: Solano Trindade

Francisco Solano Trindade foi poeta, pintor, teatrólogo e folclorista.Nasceu no Recife em 1908. A mãe Emerenciana foi filha de negro e índia. O pai Manoel Abílio, filho de negra com branco, foi sapateiro.Seu Manoel, nos dias de folga, dançava pastoril e bumba-meu-boi, e era conhecido por Menino de Ouro.Solano cresceu nesse meio, entre fandangos e presépios, lapinhas e mamulengos.Artista e militante da cultura afro-brasileira, Solano fundou a Frente Negra Pernambucana para difundir o trabalho dos artistas negros.Verdadeiro agitador cultural da causa negra, Solano viveu com intensidade a tradução de seu nome em yoruba, que significa vento forte da África. Fragmento de sua obra: Amor Um dia farei um poemaComo tu queres Dicionário ao ladoUm livro de vocabulário Um tratado de métrica Um tratado de rimas Terei todo o cuidadoCom meus versos Não falarei de negros De revolução De nadaQue fale do povo. Seria totalmente apolíticoNo versejar... Falarei contritamente de Deus Do presidente da República Como poderes absolutos do homem. Neste dia amor Serei um grande Filho da puta. Solano Trindade